Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque

O Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque é uma Unidade de Conservação de proteção integral, criada com o objetivo de assegurar a preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica, bem como proporcionar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação, recreação e turismo ecológico. Trata-se de uma das maiores áreas protegidas de floresta tropical em área contínua do mundo. Por essa razão, sua criação destaca-se como uma grande oportunidade de projetar o Amapá no cenário mundial.

Foi criado pelo Decreto federal s/nº, de 22 de agosto de 2002, com aproximadamente 3,9 milhões de hectares. Sua área abrange os territórios dos municípios de Oiapoque, Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari, Laranjal do Jari e Calçoene, no Estado do Amapá; e uma pequena área do município de Almeirim, no Estado do Pará. Sua gestão é responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio).

A UC é favorecida pela existência de fronteiras e áreas protegidas em seu entorno. Ao norte, estão a Guiana Francesa e o Suriname. No limite situado no Estado do Amapá, ao norte e sul, está a Floresta Estadual (Flota) do Amapá; a sudeste está a Floresta Nacional (Flona) do Amapá; e a sudoeste, a Terra Indígena (TI) Waiãpi. No lado paraense, a parte oeste do Parna, estão a Reserva Biológica (Rebio) Maicuru e a Flota do Paru, as quais atuam como um grande conector entre as áreas protegidas dos dois estados. 

O acesso ao parque, a partir da capital, Macapá, é pela BR-156, num percurso de cerca de 108 quilômetros pavimentados até o município de Porto Grande. Deste ponto, percorrem-se mais 104 quilômetros sem pavimentação pela BR-210 até a sede do município de Serra de Navio. A distância dos centros urbanos, a dificuldade de acesso e a ausência de infraestrutura para abrigar turistas, pesquisadores e alunos são fatores que dificultam a efetiva exploração de todo o potencial desta área protegida.

O Parna exibe um relevo acidentado, com altitudes entre 16 e 625 metros, além de áreas mais elevadas como a Serra do Tumucumaque e a Serra Lombarda. Topos de morro sem vegetação, denominados localmente de afloramentos rochosos, são avistados em várias partes da área, principalmente em sua porção oeste. 

Além de assegurar a preservação da diversidade biológica, o Parna Montanhas do Tumucumaque cumpre um papel importante ao preservar as nascentes dos rios Araguari, Oiapoque e Jari, os três maiores rios do Estado do Amapá.

A vegetação predominante no Parna é floresta ombrófila densa submontana, rica em biodiversidade.

O Parna está bem preservado, apresentando apenas 900 hectares alterados, o equivalente a 0,02% de sua área total. As alterações são resultantes principalmente do estabelecimento de garimpos, já desativados, e da Vila Brasil, localizada na porção norte da UC. 

No entorno, a pressão antrópica ameaça principalmente suas porções sul e sudeste, onde estão situados o Projeto de Assentamento Perimetral, garimpos ativos e desativados, rodovias e as sedes municipais de Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari. Esses municípios abrigam projetos de mineração de grande porte. Na porção nordeste há ainda o Assentamento do Lourenço e o Garimpo do Lourenço, a maior área de garimpo ativo do estado, existente desde o século 19.

O Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque é uma Unidade de Conservação de proteção integral, criada com o objetivo de assegurar a preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica, bem como proporcionar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação, recreação e turismo ecológico. Trata-se de uma das maiores áreas protegidas de floresta tropical em área contínua do mundo. Por essa razão, sua criação destaca-se como uma grande oportunidade de projetar o Amapá no cenário mundial.

Foi criado pelo Decreto federal s/nº, de 22 de agosto de 2002, com aproximadamente 3,9 milhões de hectares. Sua área abrange os territórios dos municípios de Oiapoque, Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari, Laranjal do Jari e Calçoene, no Estado do Amapá; e uma pequena área do município de Almeirim, no Estado do Pará. Sua gestão é responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio).

A UCé favorecida pela existência de fronteiras e áreas protegidas em seu entorno. Ao norte, estão a Guiana Francesa e o Suriname. No limite situado no Estado do Amapá, ao norte e sul, está a Floresta Estadual (Flota) do Amapá; a sudeste está a Floresta Nacional (Flona) do Amapá; e a sudoeste, a Terra Indígena (TI) Waiãpi. No lado paraense, a parte oeste do Parna, estão a Reserva Biológica (Rebio) Maicuru e a Flota do Paru, as quais atuam como um grande conector entre as áreas protegidas dos dois estados. 

FONTE: Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amapá (SEMA/AP), livro: Áreas Protegidas do Amapá. , com apoio de técnicos do ICMBio/AP, da ONG Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (IEPÉ).

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